Sabia que:
A Caiprinha é o único “cocktail” em
decreto lei de um país?
Art. 2o Este Decreto entra em vigor na data de sua
publicação.
Brasília, 3 de janeiro de 2002; 181o da Independência e 114o
da República.
É evidente
também que o gelo na Caipirinha só surgiu com o avanço da tecnologia, muitos
séculos depois. Avançando mais ainda no tempo, as expressões modernistas do
início do século XX, começavam a insurgir-se contra o poderio cultural da
Europa, e começaram a difundir artes e culinária genuinamente produzidas no
Brasil. Vários escritores como Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Monteiro
Lobato retratam a caipirinha nas suas obras. Conta-se que Tarsila do Amaral, na
década de 20, organizava grandes feijoadas em Paris e conseguia o feijão em
mercadinhos locais, mas a cachaça para a caipirinha ia do Brasil, rotulada como
"produto de beleza" para passar pela alfândega francesa.
O assunto em
questão, o cocktail Caipirinha viria a ser tratado com a devida seriedade,
quando Derivan quis incluir a Caipirinha, como cocktail Oficial Internacional
da IBA (International Bartenders Association). Os países que faziam parte da
"International Board" dos cocktails, agora tinham um representante
brasileiro e, em junho de 1993, na Conferência de Hamburgo que iria tratar da
inserção de mais cocktails na lista oficial de 50 cocktails para votação na
Convenção de Toronto, no Canadá em outubro do mesmo ano, e surgiu, claro, a
proposta para incluir a Caipirinha na pauta para definição da receita oficial
nestas Convenções, para se inserir um cocktail, deveriam equilibrar a receita e
apurar o sabor, e, assim, definir a receita oficial e sua inserção na lista
oficial da IBA através de votação.
Chegada a Convenção de Toronto. Apostos
todos os integrantes da mesa julgadora com direito a voto, num total de 12. Jan
Van Hagen, holandês, Presidente da mesa e da IBA, convocava todos para a
votação dada como certa para Derivan. Foi um momento difícil. A
Caipirinha como a conhecemos já era apreciada em países como Alemanha, França,
Portugal, Estados Unidos e outros mais ainda, mas a comunidade dos países
nórdicos, financiada por uma marca famosa de bebida, apresentou outra receita
com vodka e abacaxi, designando como caipirinha também apesar de não ter a
menor cultura para tal.
Sem esse
apoio (pesado, por sinal), Derivan tratou de "engendrar" para saber o
que havia acontecido de errado durante o coffee
break da votação. Como poderiam conhecer sequer a palavra
"Caipirinha", tão legitimamente brasileira, e ainda contrapor-se à
origem do cocktail de forma a elaborar um "contra"? Em poucos minutos
Derivan convenceu alguns eleitores a votar na brasileira, mas ainda não eram
suficientes. Foi então que a estratégia de Cesar, o imperador Romano, começou a
ser colocada em prática: dividi-los para governar. Os "nórdicos"
foram colocados à mesa para votação, pelo Holandês Van Hagen, mas
separadamente, enquanto Derivan convencia o filandês a dar seu voto de minerva
em favor da Caipirinha Brasileira. Então, para surpresa dos adversários, a
Caipirinha triunfou com um "golaço" do Derivan, que voltou prá casa
como oficial da IBA em baixo do braço, já com a Caipirinha de cachaça, limão,
açúcar e gelo incluída, e com uma segunda versão também reconhecida que dava a
possibilidade de países que não tivessem o limão, usassem xaropes, sumo de
limão, ou ainda desidratado.
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